segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O BRASIL E AS OLIMPÍADAS



Ouvi, vi e li muito cronista esportivo decepcionado com a performance brasileira nos Jogos Olímpicos de Pequim, mas como ganhar medalhas se o nosso país não dá valor, não dá estrutura e não valoriza o “ser humano” atleta?

Um judoca brasileiro chegou a dizer que ficou 10 anos na faixa marrom porque não tinha dinheiro para bancar a prova para conseguir a faixa preta, isso é depoimento de um judoca olímpico brasileiro. Como um judoca brasileiro de alta performance vai conseguir desenvolver o esporte sem condições mínimas de treinamento e alimentação?

O Brasil vive de futuro, nós vemos muita gente falando que o Brasil é o país do futuro, mas nós do presente não construímos esse futuro, ficamos de braços cruzados, sempre pendentes com a mesmice de sempre.

O futuro já passou, estamos cauterizados em uma mentalidade de perdedor, pobre e desprezível. Para um país de primeiro mundo gerar um campeão olímpico, ele investe de a vida toda, campeões precisam de talento sim, mas não adianta ter talento se o atleta não puder desenvolver o seu potencial, campeões são fabricados, não aparecem da noite para o dia.

Temos que mudar essa mentalidade agora, para quem sabe daqui uns 16 anos o Brasil se torne média potencia Olímpica. Vai ser difícil, não é a curto prazo e vai demandar muito investimento nas nossas escolas, pois elas são celeiros de talentos em todo o mundo e também é no Brasil só precisamos abrir nossos olhos.

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